Aroma de flauta doce
Sabor de bandolim
Som de água pingando na pia
Passarelas imaginárias
Alguns livros emprestados
Bem-te-vi cantando minha chegada
Uma estante de sonhos
Entre risos e abraços
Flores amarelas caídas na calçada
Na mochila trago comigo:
Sorte, rotas
poesia...
Posso ir?
Claro que pode.
Mas tem que se comportar!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
O suicida
Não podia suportar.
Aquilo era demais para ele.
Pensou em por fim à própria vida.
Chegou em casa, fez uma vitamina de manga com leite,
e bebeu sem hesitar.
Aquilo era demais para ele.
Pensou em por fim à própria vida.
Chegou em casa, fez uma vitamina de manga com leite,
e bebeu sem hesitar.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Em um dia quente...
Da varanda de casa vejo uma horta cheia de verduras fresquinhas, um campinho de futebol, algumas árvores pra subir, jabuticaba pretinha no pé. Nice estica as roupas no varal enquanto brincamos com a mangueira em um dia quente, corremos descalços na grama verde e nossos pés estão só a lama!
Sinto cheiro de bolo saído do forno, ouço vovô tocando gaita e vovó chamando pro lanche:
- Tem bolo quentinho pra quem lavar os pés antes de entrar em casa!!!
Na pressa, escorrego no piso molhado e ralo o joelho, choro de dor. Ganho colo, beijinhos, merthiolate e sorrio por achar graça na vida!
Sinto cheiro de bolo saído do forno, ouço vovô tocando gaita e vovó chamando pro lanche:
- Tem bolo quentinho pra quem lavar os pés antes de entrar em casa!!!
Na pressa, escorrego no piso molhado e ralo o joelho, choro de dor. Ganho colo, beijinhos, merthiolate e sorrio por achar graça na vida!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
A dor de um parto do filho que eu ainda não tive
A saudade de coisas que eu ainda não vivi
Planos adiados, escolhas insensatas, impulsos primitivos
O medo da rotina de dias tão iguais
As amizades que um dia eu deixei de cultivar
O abraço que não veio quando eu mais precisava
As verdades que mudaram de rumo
A descoberta do que é meu, por direito
As vontades de ser, de abraçar o mundo
O jeito de menina e a força que achei que não tivesse
É fruta madura na beira da estrada, vou lá pegar!
A saudade de coisas que eu ainda não vivi
Planos adiados, escolhas insensatas, impulsos primitivos
O medo da rotina de dias tão iguais
As amizades que um dia eu deixei de cultivar
O abraço que não veio quando eu mais precisava
As verdades que mudaram de rumo
A descoberta do que é meu, por direito
As vontades de ser, de abraçar o mundo
O jeito de menina e a força que achei que não tivesse
É fruta madura na beira da estrada, vou lá pegar!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Encosta teu umbigo no meu, sim?
Sussura alguma sacanagem em meu ouvido.
Segura firme no meu cabelo, isso assim!
Desliza seus dedos nas minhas costas? Bem de leve...
Me diz que eu sou única, que eu deixo todas aquelas no chinelo
Me pega pela cintura e me conta o que você pretende fazer comigo
Diz que morre de tesão em mim, mas não esquece de dizer que me ama
Que meu gosto é bom, minha pele macia e minha boca deliciosa
Faz com que eu me sinta linda, diz que meu cheiro é inconfundível
Que eu te deixo maluco e que você não vive sem mim
E continue sempre assim, sincero e espontâneo...
Sussura alguma sacanagem em meu ouvido.
Segura firme no meu cabelo, isso assim!
Desliza seus dedos nas minhas costas? Bem de leve...
Me diz que eu sou única, que eu deixo todas aquelas no chinelo
Me pega pela cintura e me conta o que você pretende fazer comigo
Diz que morre de tesão em mim, mas não esquece de dizer que me ama
Que meu gosto é bom, minha pele macia e minha boca deliciosa
Faz com que eu me sinta linda, diz que meu cheiro é inconfundível
Que eu te deixo maluco e que você não vive sem mim
E continue sempre assim, sincero e espontâneo...
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