domingo, 4 de abril de 2010

Contraditória

Quero o dedo na ferida da vida

Gastar a sola dos sapatos

Lamber os beiços

Abraços fortes de estreitar laços

Sorrisos francos de abrir portas

Nas pontas dos pés, pequenina

Me estico inteira pra ver se alcanço o mundo, em vão...

Sem deixar rastros, avanço!

Para que me seguir seja cada vez menos...

Confortável!