Existe um furacão que faz de mim sua morada.
Por algum tempo consegui conviver com ele sem causar destruições, achava que estava sempre no controle e usava essa força a meu favor.
Agora me encontro em uma bifurcação e preciso decidir por onde seguir.
Ou afogo, anulo, abafo esse serzinho da natureza que insiste em morar dentro de mim, ou deixo ele tomar conta...agindo por impulso, instintivamente.
Tem hora que eu quero extinguir com esse bichinho da tazmania que só causa dores, frustrações, mas às vezes, não poucas, ele se enche de força, vira minha vida de ponta cabeça, muda tudo de lugar, tira meu ar...
E o mais engraçado é que eu gosto disso!
Quando tudo é calmaria la vem ele pra bagunçar o coreto!
"Eu faço fogueira, choro, canto e danço!"
Jogo balde de água fria pra mostrar quem é que manda, arrumo tudo de novo, coloco tudo em seu devido lugar...e mais uma vez ele me desestrutura dizendo assim: "- Se joga, vai! - Relaxa, eu tenho um plano..."
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Olhar tagarela
Desvio o olhar
pra esconder o que ele diz,
antes mesmo de querer dizer.
- Quieto, exijo!
Involuntários meus olhos te falam
o que eu mesma não posso.
De raiva, mordo o lábio,
suo frio, respiro fundo...
E em palavras a boca mente
O que o olho tenta
e não diz - porque não quero!
Teimoso meu olhar me entrega...
pra esconder o que ele diz,
antes mesmo de querer dizer.
- Quieto, exijo!
Involuntários meus olhos te falam
o que eu mesma não posso.
De raiva, mordo o lábio,
suo frio, respiro fundo...
E em palavras a boca mente
O que o olho tenta
e não diz - porque não quero!
Teimoso meu olhar me entrega...
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